Conheça todos os heróis da 1ª Temporada de MYTIKAH – O Livro dos Heróis
Chiquinha Gonzaga (1847-1935)
A compositora e maestrina carioca destaca-se na história da cultura brasileira e da luta pelas liberdades no país pelo seu pioneirismo. A coragem com que enfrentou a opressora sociedade patriarcal e criou uma profissão inédita para a mulher causou escândalo em seu tempo. Atuando no rico ambiente musical do Rio de Janeiro do Segundo Reinado, no qual imperavam polcas, tangos e valsas, Chiquinha Gonzaga não hesitou em incorporar ao seu piano toda a diversidade que encontrou, sem preconceitos.
Anita (1821 – 1849) e
Giuseppe Garibaldi (1807 – 1882)
Se conheceram em Laguna, Santa Catarina, durante a Revolução Farroupilha e passaram a lutar juntos pela independência do país. Após serem perseguidos seguem para Itália, onde continuam lutando em revoluções pela independência.
Machado de Assis (1839 – 1908)
Um dos maiores nomes da literatura brasileira, escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista e crítico literário. Crítico e irônico, retratou o cenário político-social de sua época. Nasceu em uma família pobre, lutou para ascender socialmente e se tornou funcionário público.
Antônio Conselheiro (1830 – 1897)
Figura carismática, adquiriu uma dimensão messiânica ao liderar o Arraial de Canudos, um pequeno vilarejo no sertão da Bahia. Canudos atraiu milhares de sertanejos, camponeses, índios e escravos recém-libertos, e foi destruído pelo Exército da República na chamada Guerra de Canudos em 1896. A imprensa dos primeiros anos da República e muitos historiadores, para justificar o genocídio, retrataram-no como um louco, fanático religioso e contrarrevolucionário monarquista perigoso.
Zumbi dos Palmares (1655 – 1695) e Dandara ( X – 1694)
Foi oferecida a liberdade para todos os escravos fugidos se o quilombo se submetesse à autoridade da Coroa Portuguesa; a proposta foi aceita pelo líder, mas Zumbi rejeitou a ideia e desafiou a liderança. Continuou a resistência contra a opressão e tornou-se o novo líder do quilombo, que abrigava trinta mil escravos foragidos.
Clarice Lispector (1920 – 1977)
Se consagrou como escritora, jornalista, contista e ensaísta, tornou-se uma das figuras mais influentes da literatura brasileira e do modernismo. Sua escrita original retrata cenas cotidianas a partir de tramas psicológicas marcadas pela epifania. A escritora, que reconhecia com espanto ser um mistério para si mesma, continuará sendo um mistério para seus admiradores.
Santos Dumont (1873 – 1932)
Desde pequeno sua curiosidade e genialidade foram notórias, de modo que construía seus brinquedos e consertava coisas. Foi um grande inventor, projetou, construiu e voou os primeiros balões dirigíveis com motor a gasolina. Também foi o primeiro a decolar a bordo de um avião impulsionado por um motor a gasolina.
Pagu (1910 – 1962)
Patrícia Rehder Galvão, conhecida pelo pseudônimo de Pagu, foi escritora, poeta, diretora de teatro, desenhista, jornalista e militante política brasileira. Teve grande destaque no movimento modernista e foi a primeira mulher presa no Brasil por motivações políticas.
Portinari (1903 – 1962)
Nasceu na pequena Brodowski e se interessou pela pintura desde cedo. Foi estudar no Rio de Janeiro e em Paris. Se dedicou a pintar a realidade do Brasil, figuras populares, trabalhadores, lembranças da infância, pintou o país e sua realidade social. Em sua última fase se dedicou a pintar os absurdos da guerra e suas consequências.
Milton Santos (1926 – 2001)
Graduado em Direito, Milton destacou-se por seus trabalhos em diversas áreas da geografia, em especial nos estudos de urbanização do Terceiro Mundo. Foi um dos grandes nomes da renovação da geografia no Brasil e se destacou por seus trabalhos sobre a globalização nos anos 1990. A obra de Milton Santos caracterizou-se por apresentar um posicionamento crítico ao sistema capitalista, e seus pressupostos teóricos dominantes na geografia de seu tempo. Ganhou o prêmio Vautrin Lud, considerado o Nobel da geografia.
Clara Camarão (século XVII)
Nasceu no Rio Grande do Norte, na tribo Potiguar, foi catequizada por padres jesuítas juntamente com seu marido Filipe Camarão. É simbolo de resistência das mulheres indígenas brasileira e considerada uma das precursoras do feminismo no Brasil, já que ela rompeu barreiras acabando com a divisão de trabalho da tribo ao se afastar dos afazeres domésticos, para participar de batalhas durante as invasões holandesas. Clara conhecia como usar o arco e flecha, o tacape e a lança, além de cavalgar bem. Sua liderança era admirada e sua coragem e ousadia inspiravam várias mulheres potiguares.
Aleijadinho (1730 – 1814)
Filho de escrava, foi um importante escultor, entalhador e arquiteto do Brasil colonial. Seus trabalhos foram realizados em Minas Gerais e são reconhecidos como as maiores obras da arte colonial no Brasil. Teve uma doença degenerativa que deformou seu rosto e corpo e fez com que perdesse os dedos. Mesmo assim não deixou de trabalhar, amarrando os cinzéis aos cotos e sendo caregado.
Tiradentes (1746 – 1792)
Joaquim José da Silva Xavier ficou famoso por ser um dos líderes da Inconfidência Mineira, movimento que lutava contra a exploração portuguesa e a cobrança do quinto e da derrama, taxas a serem pagas para Coroa. Tiradentes foi o único a confessar seus crimes e receber a pena de morte, pela forca. Assim, se transformou em um ícone de liberdade e independência, e se tornou herói nacional.